Primeiro, um tombo, logo depois outro. Meses depois, imobilizada numa cama. Ainda assim, terminou dois livros de imagens.
Era manhã. Calor, cheiro de flores. Era manhã.
L., do nada, trouxe uma caixa de fósforos (por que, hoje, alguém precisaria de fósforos?). S., resoluto, conseguiu com o pessoal da manutenção um pedaço de fita isolante. M. – por que M. teria isso em seu bolso ? – ofereceu um pedaço de filme fotográfico.
Não me lembro quem teria consigo a pequena agulha. Uma agulha.
Agora, entre suas mãos, ela tinha tudo que precisava.