Galeria: Os operários e a fábrica de Lumiére

Os operários e a fábrica de Lumière. FILME E CULTURA,
Embrafilme, nº46, abril 1986. 80p.
(download: https://revista.cultura.gov.br)



Leia abaixo o texto de abertura, às páginas 4 e 6, da edição temática a partir de pesquisa da Equipe Técnica de Pesquisas em Cinema:


“Publicamos nesta edição parte da pesquisa Movimentos Sociais Urbanos e o Documentário em São Paulo 1977-80, realizada entre agosto de 1980 e setembro de 1981 pela Secretaria de Cultura do Município de São Paulo através da equipe de cinema do antigo IDART, atual Divisão de Pesquisas do Centro Cultural São Paulo.

Participaram da pesquisa lnimá Ferreira Simões, Eliana de Oliveira Queiroz, Olga Futemma, Carlos Ornelles Berriel, Waltraud Weissmann e Francisco Martorano Magaldi Neto, sob a coordenação de Jean-Claude Bernardet.

A partir da visão de 23 documentários foram produzidos textos críticos, descrições de filmes e entrevistas com Renato Tapajós.João Batista de Andrade, Aloysio Raulino, Zetas Malzoni, Roberto Gervitz, Sérgio Segall, Adrian Cooper, Rogério Corrêa, Cláudio Kahns, Inês Castilho, Peter Overbeck, Arlindo Machado, Eliane Bandeira, Suzana Amaral, Wagner Carvalho, Walter Feldman,
Sérgio Tufik, Diogo Gomes dos Santos e Expedito Soares Batista.

Os filmes analisados focalizam diferentes aspectos dos movimentos populares: a memória da organização e luta dos operários (Libertários, O Sonho Não Acabou, Os Queixadas), as condições de trabalho (Acidentes de Trabalho, Trabalhadoras Metalúrgicas, Teatro Operário), a saúde (Um Dia na Vida do Dr. Fulano, Um Caso Comum, Desafio Permanente, O Pó Nosso de Cada Dia),
a habitação (Loteamentos Clandestinos, Domingo em Construção, Fim de Semana), a organização comunitária (Minha Vida, Nossa Luta) e o ressurgimento dos movimentos estudantil (O Apito da Panela de Pressão) e grevista (Braços Cruzados, Máquinas Paradas, Greve!, Trabalhadores: Presente!, Greve de Março, ABC da Greve e Linha de Montagem). A Origem da Riqueza discute ‘quem cria as riquezas’ e outros temas ligados à produção, trabalho e capital. A Luta do Povo traça um panorama das lutas populares entre 1978 e 1980, registrando, entre outros, o Movimento Contra a Carestia, o Movimento de Favela, o Movimento de Saúde, a luta dos posseiros do Vale do Ribeira e as greves do ABC.

Deste material selecionamos a descrição de Braços Cruzados, Máquinas Paradas, as transcrições de Greve! e Greve de Março, entrevistas com João Batista de Andrade, Roberto Gervitz, Sérgio Segall, Zetas Malzoni, Renato Tapajós, Aloysio Raulino, Rogério Corrêa e Adrian Cooper e algumas análises críticas.

Como apêndice à pesquisa foram incluídas uma observação de João Batista de Andrade, um depoimento de Renato Tapajós sobre o documentário Nada Será Como Antes. Nada? e breves análises de filmes realizados posteriormente relacionados com o tema.”

Arquivo Multimeios: P 1956/AMM

Arquivo Multimeios: pacote P 1956/AMM – Acervo IDART
Pesquisado: Fátima Colacite Pessoa de Oliveira
termo de compromisso: 05.07.2016

“Conjunto documental referente às atividades da instituição desde sua criação em 1976 até o encerramento de suas atividades em 2006.
Referenciado como P 1956/AMM – Acervo IDART, este pacote foi produzido a partir da junção de documentos que se encontravam dispersos nas dependências do Arquivo Multimeios e em documentação remanescente das Equipes Técnicas da Divisão de Pesquisas.”
(…)
“Outros documentos estão sendo acrescidos a este pacote, como é o caso dos DVDs, que registraram, em áudio e vídeo, os depoimentos de mais de 40 personalidades, entre artistas, pesquisadores e funcionários que relatam a história do IDART, a partir da vivência e atuação profissional na instituição.”

Quantidades de documentos reunidos:

cartazes: 3
catálogos: 4
convites: 6
documentos textuais: 257
fitas cassetes: 4
folhetos: 23
fotografias: 157
matérias jornalísticas: 35
fitas de vídeo VT: 4
DVD-R: 42
objeto tridimensional: 1
press releases: 4
revistas: 1

Números de tombo por tipo documental:

cartazes: 4.339-4.340, 4.361
catálogos: 2.945-2.948
convites: 3.244-3.248, 4.552
documentos textuais: 9.516-9.523, 9.527-9.546, 9.552-9.568, 9.578-9.646, 9.755-9.795, 9.889-9.893, 10.098-10.189
fitas cassetes: 2.865-2.868
folhetos: 602, 628, 2.732-2.735, 2.841-2.865, 3.428-3.429
fotografias: 123.963, 123.964, 143.702-143.792, 144.872-149.935
matérias jornalísticas: 15.012-15.20, 23.392-23.334, 23.929, 26.162-26.180
fitas de vídeo VT: 393-396
DVD-R: 224-265
objeto tridimensional: 17
press releases: 444, 1.290-1.291, 1.293
revistas: 235

Galeria: artigo “Idart chama as empresas”

Idart chama as empresas.
Folha de S Paulo, 09.01.1977, Artes visuais, p.62.
editor Luiz Ernesto Machado Kawall
(texto integral)

Quinto de uma série de cinco artigos
com entrevistas e comentários.


O Departamento de Informação e Documentação Artísticas da Secretaria Municipal de Cultura – IDART – solicita, às empresas particulares do Brasil, tais como firmas, bancos, e outras, que editaram brindes de fim de ano, ilustrados com reproduções de qualquer aspecto das artes do Brasil, como artes plásticas (contemporâneas ou do passado), monumentos históricos, arte indígena, arte popular, teatro, música e outras artes, o obséquio de enviarem o número mínimo de três exemplares de suas edições ao Centro de Pesquisas de Arte Brasileira do Departamento à rua Roberto Simonsen, 136 – térreo.

Os exemplares coletados, este ano, integrarão o Arquivo Documental do Centro, sendo por este conservados e utilizados, para exposições e outras atividades.

As edições podem ser de calendários, agendas, álbuns de arte, reproduções avulsas, cartazes, outdoors, textos de revistas, ilustrados ou não, e qualquer outro tipo de documentação sobre as artes em geral, no Brasil, publicada por empresas particulares, sendo consideradas, pelo IDART, de grande importância, como registro documental de Arte Brasileira. O núcleo inicial do IDART, a Seção de Arte da Biblioteca Municipal de Mário de Andrade, criou o Prêmio Ampulheta, para calendários de arte editados no Brasil, mantendo, durante 11 anos, o concurso, com exposições dos premiados.


Resumo das pesquisas já realizadas

Nas últimas reportagens sobre o Centro de Pesquisas de Arte Brasileira do IDART – Departamento de Informações e Documentação Artísticas, da Secretaria Municipal de Cultura, publicamos informações sobre os trabalhos desenvolvidos, no primeiro semestre de 1976, por essa Entidade, nas áreas de Arquitetura e Desenho Industrial, Artes Gráficas, Artes Plásticas e Arte Popular.

Hoje divulgaremos, ainda em primeira mão, resumo das pesquisas realizadas pelas demais áreas do IDAR/CP:


ÁREA: ARTES CÊNICAS

A Área de Artes Cênicas orientou a pesquisa no sentido de documentar os espetáculos que atendem duas faixas da população: o circo e o teatro. A essas duas formas de teatro corresponde uma situação geográfica do espetáculo. O circo acontece na periferia, enquanto o teatro se localiza nos pontos mais centrais da cidade.

A coleta do material pesquisado resultou num acervo de depoimentos gravados (sessenta horas), mil fotografias, duzentos slides, cartazes, programas, críticas, listagem de pessoal, empresas e entidades referentes a essas duas manifestações. Há também um documentário em super-oito realizado pelo ator-circense Demetrius.

Supervisora: Maria Thereza Vargas; Pesquisadores: Carlos Eugênio Marcondes de Moura, Cláudia de Alencar Bittencourt, Linneu Moreira Dias e Mariangela Muraro Alves de Lima, com formação universitária da Escola de Arte Dramática da USP.

Paralelamente, num trabalho interdisciplinar a Área de Arquitetura estudou o circo, enquanto estrutura arquitetônica como informamos domingo passado.

ÁREA: COMUNICAÇÃO DE MASSA

A área de Comunicação de Massa foi subdividida em quatro sub-áreas: Jornalismo, Publicidade, Rádio e Televisão. Cada uma dessas sub-áreas desenvolveu uma pesquisa distinta, dentro do tema geral proposto – SÃO PAULO: DIREITO E AVESSO, ou SÃO PAULO, DENTRO E FORA DO SISTEMA. Estudaram-se, pois, manifestações institucionalizadas e manifestações paralelas e/ou marginalizadas, excetuando o caso de Jornalismo, que se dedicou à chamada imprensa independente ou ‘nanica’, para posterior cotejo com a imprensa institucionalizada. Coleta de peças e documentos, gravados de depoimentos (sic), fotos documentais e registro de processos operacionais foram, em seguida, classificados, analisados e interpretados.

Supervisor: Décio Pignatari; Pesquisadores: Carlos Alberto Valero de Figueiredo, Eliana Lobo de Andrade Jorge, Flávio Luiz Porto e Silva, Maria Elisa Blandy Vercesi e Rita Okamura, com estudos específicos, nas áreas de que se ocuparam, licenciados pela Escola de Comunicação e Artes da USP.

ÁREA: CINEMA

A Área do Cinema estou curta-metragem de 70 a meados de 76. O estudo abrangeu legislação, produção, distribuição, exibição e as formas de difusão por meio de críticas ou festivais. O tema dentro/fora do sistema foi entendido da seguinte maneira: dentro do sistema estão os curtas que contam ou com um mercado compulsório (cinejornal) ou com o retorno certo de capital, como a cinepublicidade e os filmes de prestação de serviços; fora do sistema os filmes que veiculam os aspectos mais vivos da cultura nacional. Do conjunto de curtas independentes selecionou-se uma amostra que destaca três temas: a situação do curta no Brasil, a participação do imigrante no desenvolvimento da cidade e um histórico de São Paulo, da economia rural à industrialização.

Supervisor: Carlos Roberto Rodrigues de Souza; Pesquisadores: Eliana de Oliveira Queiroz, José Carvalho Motta e Zulmira Ribeiro Tavares, especialistas em cinema com formação na USP.

ÁREA: LITERATURA E SEMIÓTICA

O trabalho se direciona para dois pólos da produção literária: as realizações mantidas à margem do circuito comercial e a tradução de textos literários para a televisão. Na televisão privilegia-se o texto consagrado pela História Literária e mantém-se os padrões convencionados pelo Sistema: linearidade, verossimilhança e intriga. A antiliteratura é desvinculada da norma literária, por constituir informação que enfrenta o bloqueio editorial e a recepção impermeável ao novo. A passagem do texto verbal para o televisivo constitui um fato semiótico que poderá intervir na percepção do receptador, desenvolvendo sua capacidade de aprender a linguagem à procura da invenção.

Supervisora: Professora Lucrécia D’Aléssio Ferrara; Pesquisadores: Cristine Marie Tedeschi Conforti Serroni, Diná Yoshizaki, Erson Martins de Oliveira e Norval Baitello Júnior, licenciados em literatura pela PUC.

ÁREA: MÚSICA / SOM

O título dado à pesquisa foi O Disco em São Paulo. Tratou-se do disco comercial, produzido inteira ou parcialmente na cidade (aqui são produzidos acima de 50% dos discos do país). Colheu-se documentos, de janeiro a julho de 1976, junto a empresas bem pequenas (Clarim, Holiday), médias (Carmona, Japoti) e grandes (RCA, Continental), ilustrando as etapas do processo: empresariado, gravação, industrialização, consumo.

Gravamos e fotografamos depoimentos (empresários, artistas, técnicos de indústria). Colhemos literatura e amostras de discos, material gráfico, etc. A pesquisa se interessou pelo disco como processo que vai da produção ao consumo.

Supervisor: Maestro Damiano Cozzela; Pesquisadores: Dorotéa Machado Kerr, Fernando C. Duarte e Ricardo Lobo de Andrade, musicistas e musicólogos.

ÁREA: ARQUIVO DOCUMENTAL

Compete ao Arquivo Documental do Centro de Pesquisas do IDART, segundo normas internacionais e nacionais de documentação, recolher, processar tecnicamente e divulgar as informações oriundas dos documentos recolhidos pelas diversas áreas de pesquisa ou adquiridas por compra, permuta ou doação recebidas de outras fontes.

Trabalho já em desenvolvimento: Hemeroteca, abrangendo toda manifestação artística e cultural brasileira contemporânea, vem reunindo coleções especiais de jornais e revistas, no sentido de fazer o ‘Registro da Memória’ e de manter atualizadas as áreas de pesquisa e consulentes, arquivando no primeiro semestre de 1976: 8.550 artigos de periódicos e 150 artigos de revistas.

Supervisora: Bibliotecária Maria José Camargo de Carvalho.

O bibliotecário Márcio Airello Pires de Almeida já executou um projeto que visa à recuperação da informação, no Arquivo Documental.
(AV, 31.10, 14.11, 5.12 e 19.12)

Fonte:
Idart chama as empresas.
Folha de S Paulo, 09.01.1977, Artes visuais, p.62.
https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=6090&anchor=4222673 (acesso para assinantes)

perfil: ETP Fotografia (1993-2007)

Os posts da série perfil apresentam relatos curtos
sobre membros e áreas associadas ao IDART e
à Divisão de Pesquisas, perfis realizado por seus contemporâneos.

A constituição informal da Equipe Técnica de Pesquisa em Fotografia tem lugar na gestão de Maria Alice Gouveia (DP) no ano de 1993. Surge como decorrência do lançamento do livro Fotografia: Cultura e fotografia paulistana no século XX (1992), de Mônica Junqueira de Camargo e Ricardo Mendes, integrante do projeto São Paulo: a cidade e a cultura proposto por Teixeira Coelho em sua gestão como diretor (DP).

A ausência de uma área dedicada à pesquisa histórica sobre o panorama fotográfico na cidade é uma marca que vem desde a criação do Idart. De forma curiosa, ecoa omissão similar na década de 1960 em iniciativas de impacto como a criação em 1966 da Escola de Comunicações e Artes da USP, que em seu percurso permaneceu alheia ao campo enquanto formação profissional. O fato tem algo de paradoxal por corresponder aquele momento a uma expansão significativa, internacional e local, da presença dessa mídia no panorama cultural.

Ainda assim é necessário registrar que essa fratura no projeto do Centro de Documentação foi, em certos momentos, reconhecida em ações de algumas equipes. Uma delas coube à ETP Artes Gráficas, que ao final da década de 1980, em projeto de Paulo Cezar Alves Goulart, resultou no texto de pesquisa Fotografia em São Paulo: anúncios e notícias em jornais e almanaques: 1839-1900. Esse primeiro gesto, resultaria em 1993 em texto ampliado, em parceira de Paulo Goulart e Ricardo Mendes – Noticiário geral da photographia paulistana: 1839-1900, publicado, completamente atualizado, em 2007 em colaboração entre IMESP e CCSP.

Outra ação fundamental teve lugar na ETP Artes plásticas em projeto de Yvoty Macambira que na segunda metade da década de 1980 constituiu um primeiro conjunto documental com entrevistas de fotógrafos como Stefania Bril, Hildegard Rosenthal e outros.

Em março de 1993 a ETP Fotografia começa sua ação, em espaço improvisado no corredor em frente à diretoria, com Ricardo Mendes e Fátima Arcoverde.

Em seus catorze anos de atuação houve pouco espaço para uma proposta de formalização, considerando a pressão crescente relativa a própria atuação da divisão. A possibilidade de criação de equipes para projetos especiais, como poderia ser o caso aqui, era um caminho possível como ação de oficialização, sem continuidade porém. Ainda assim, a gestão e inserção da equipe no conjunto das equipes, nessa condição, não representou em si um problema aos trabalhos desenvolvidos.

Ricardo Mendes, 07.01.2025

Podcast: “Eternizando a memória” (2021)

https://centrocultural.sp.gov.br/eternizando-a-memoria
(com descrição e links)


A série com cinco episódios, que integra o projeto Digitalização e Difusão do Acervo Sonoro e Audiovisual do Arquivo Multimeios-CCSP, procura descrever o acervo com ênfase no processo de digitalização em andamento na década de 2020. A realização contou com apoio do Programa de Ação Cultural da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, a Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo e o CCSP.

Disponibilizada em dezembro de 2021, no Spotify e no You Tube, a série traz entrevistas com recortes de 16’/18′, que apresentam o acervo como também projetos de pesquisa nos conjuntos documentais sobre teatro e televisão.

Episódios
1 – O Arquivo Multimeios
2 – Digitalizar também é preservar
3 – A memória da televisão brasileira
4- Processos técnicos de digitalização
5 – O panorama da produção teatral de 75 a 95

Existe uma diferença, porém, entre as edições em áudio e vídeo, pois os programas n.1 em cada série são distintos. Na versão no Spotify, Marta Paolicchi, única remanescente da equipe da Divisão de Pesquisas, traça o histórico do Idart, e os principais conjuntos documentais reunidos. Na versão no You Tube, Edney Almeida de Brito, técnico do Arquivo Multimeios, “apresenta a reserva onde estão os acervos, os tipos de suportes, os processos técnicos de manipulação, as condições de preservação”. (cf. descrição sobre o vídeo).

Para acesso direto, use os links abaixo:

1 – O Arquivo MultimeiosSpotify e You Tube
Marta Paolicchi (versão 1), Edney Almeida de Brito (versão 2)
“…um pouco da história do Arquivo Multimeios” (You Tube)


2 – Digitalizar também é preservarSpotify e You Tube
Camilla Parenti
“… digital organizer e sócia da empresa responsável pela digitalização do acervo audiovisual do Arquivo Multimeios, conta sobre a importância da preservação da memória e do patrimônio histórico cultural por meio da digitalização, trazendo também informações sobre as etapas técnicas desse processo de digitalização e sobre a fragilidade dos suportes de mídias modernas.” (You Tube)


3 – A memória da televisão brasileiraSpotify e You Tube
Didi Monteiro
“Fazendo uma investigação acerca do acervo audiovisual, Didi Montteiro, agente cultural e pesquisador, realiza recorte acerca da memória da televisão brasileira, abarcando importantes momentos da teledramaturgia, das artes cênicas, das artes visuais, da música, do entretenimento,variedades, do jornalismo e propaganda. São programas, telenovelas memoráveis, entrevistas com realizadores e realizadoras, e diferentes artistas que estão na história da TV. É praticamente uma linha do tempo que parte desde os anos 60 e 70 ao início dos anos 2000.” (You Tube)


4- Processos técnicos de digitalizaçãoSpotify e You Tube
Adilson Lima e Sonia Marachlian
“Adilson Lima, técnico responsável pela digitalização do acervo sonoro do Arquivo Multimeios, e Sonia Marachlian, sócia da empresa de digitalização, contam sobre o processo técnico de digitalização de acervos sonoros e audiovisuais.” (You Tube)


5 – O panorama da produção teatral de 75 a 95Spotify e You Tube
Silvana Garcia
“Silvana Garcia, professora, pesquisadora e diretora de teatro, apresenta os principais tópicos da pesquisa realizada, como forma de extroverter os conteúdos do acervo sonoro digitalizado, abordando o contexto histórico e cultural dos áudios de espetáculos que representam momentos importantes de transformação no panorama da produção teatral das décadas de 75 a 95. Parte dessa produção reflete um período de censura e repressão do regime militar, bem como, o surgimento de novos segmentos de produção de novos agentes, sendo um momento fértil no teatro de São Paulo.” (You Tube)

Ficha técnica:
.realização – Ação Cultural CCSP
.coordenação – Ramon Soares
.entrevista e edição – Marta Fonterrada
.operador de áudio Rádio CCSP: Eduardo Neves
.captação e edição: Alessandro Santos e Zé Amado

Galeria: artigo “O vigia da memória” – Boris Kossoy

BARROS, Luciana Cristina. O vigia da memória.
Folha de S. Paulo, site, 01.10.1995, Revista da Folha, n.p.
(texto integral)

O vigia da memória
Luciana Cristina de Barros (entrevista com Boris Kossoy)

Boris Kossoy, 54, é professor, fotógrafo e pesquisador, entre outros títulos. Dedica-se à história da fotografia no Brasil, entre outras histórias. Escreveu -entre outros livros- “Hercules Florence 1833: a Descoberta Isolada da Fotografia no Brasil” e “O Olhar Europeu”, junto com sua mulher, Maria Luiza Tucci Carneiro, lançado no ano passado e ganhador do prêmio Jabuti. Kossoy dirige a Divisão de Pesquisa do Centro Cultural São Paulo, que acaba de inaugurar a nova sede do arquivo Multimeios. Criado em 1975 como parte do extinto Idart (Departamento de Informação e Documentação Artísticas), o acervo ganhou espaço adequado para seus 600 mil documentos. São 20 anos de arte e cultura da cidade, divididos em artes cênicas, gráficas, plásticas, arquitetura, cinema, comunicação de massa, fotografia, literatura e música. Kossoy implantou também a área de pesquisa histórica. “Não se pode compreender o processo artístico e cultural se não se compreende o processo histórico de um país.” L.C.B.

O Brasil continua desmemoriado?
Acho que sim. O que nos falta são referências constantes. Daqui a três anos, poucas pessoas vão se lembrar da recente batalha campal entre torcedores de futebol. Na base de tudo, existe algo que se chama educação e cultura, como primeira prioridade. A história, como mãe da ciência, nos ensina o passado do homem e nos dá esclarecimentos do que somos como decorrência do passado.

Como surgiu o projeto do arquivo?
A preservação de documentos é uma questão brasileira que, nos últimos anos, vem acontecendo. Como historiador, jamais pude imaginar que uma documentação do porte e da importância da reunida no arquivo Multimeios não estivesse preservada. Ao ser convidado para dirigir a divisão de pesquisas resolvi levar adiante esta tarefa básica.

As obras consumiram muito tempo?
A construção de arquivos apropriados para a conservação de documentos não é uma tarefa fora do comum. As obras começaram no final de junho e dia 19 de setembro o arquivo foi inaugurado. A partir de agora, essa documentação passa a ter condições técnicas de preservação.

Qual a história do arquivo?
Quando o Idart foi fundado, em 1975, fazia parte dele o Centro de Pesquisas de Arte Brasileira Contemporânea. Em 1982, com a criação do Centro Cultural São Paulo, aquele centro de pesquisas foi incorporado a ele, transformando-se em Divisão de Pesquisas. Na verdade, o que a gente faz aqui é justamente pesquisa sobre a arte contemporânea brasileira, mas o nosso cenário é a cidade.
Quais as principais características da divisão que o sr. dirige e do arquivo?
Primeiro: aqui não se recebe documentação. A pesquisa é feita e os documentos são gerados por equipes da própria instituição, a partir de uma reflexão nossa. Somos cerca de 60 pesquisadores com formação universitária específica nas áreas. Segundo: o material é preservado por essa mesma instituição.

Quais os métodos de conservação?
Diferentes tipos de suporte reúnem as informações arquivadas: fotográficos, fílmicos, sonoros, gráficos e vídeos. Cerca de 70% têm base fotográfica. E existem condições museológicas aprovadas pelas instituições internacionais como parâmetros para conservação. Umidade do ar, temperatura e poluição têm que ser controladas. O equipamento planejado para cá oferece condições perfeitas de conservação.

Quanta informação nova o espaço projetado tem condição de receber?
É coisa para muitos anos, principalmente se pensarmos do ponto de vista da informática. Com o computador e o scanner você pode ter uma quantidade enorme de informações em disco, que antes exigiriam enormes armários. O espaço necessário será cada vez menor, se bem que também preservamos o documento original, a fonte primária.


Em que passo está a informatização?
O arquivo Multimeios já conta com computador próprio, além das máquinas do Centro Cultural. Primeiro, fizemos um levantamento indicativo do acervo, que será publicado em dois meses. É o inventário documental do acervo, que deverá ser anualmente atualizado. Na sequência, trataremos da transfusão e difusão das informações via banco de dados. A idéia é informatizar até a consulta, para que num momento em que o consulente não precise ver o original, ele tenha na tela do computador as condições de saber o que está lá e tenha a referência visual.

Quem pode consultar o arquivo?
Qualquer pessoa. Mas é preferível dar antes um telefonema, porque não funcionamos como biblioteca: nosso atendimento é personalizado.

Quais são as partes que compõem a nova sede do arquivo?
Há uma câmara climatizada onde fica a documentação e três salas de apoio, que também têm as condições adequadas de preservação: sala de som, de microfilme e laboratório fotográfico. A primeira é onde as fitas do acervo podem ser reproduzidas. Na sala de microfilme, guardamos principalmente a documentação de imprensa. Os microfilmes já formam uma documentação selecionada do que sai diariamente na imprensa sobre determinada área de arte ou cultura, que a pessoa pode consultar. O laboratório foi pensado para que os negativos do nosso material não saiam -como até então saíam- da instituição para serem copiados em outro lugar, o que não se concebe.

O arquivo está ligado a instituições estrangeiras semelhantes?
Não há ligação formal, mas universidades como a Sorbonne e a da Califórnia têm perfeito conhecimento do material que existe aqui. Frequentemente recebemos consultas. Queremos difundir o mais possível o que existe no arquivo. Quando entrarmos na Internet -estamos a ponto de- essa meta será facilitada.

Que outras atividades a Divisão de Pesquisas desenvolve?
Nesse momento em que se aproxima o fim do século e em que o Idart comemora 20 anos, as equipes de pesquisa estão envolvidas numa cronologia extensiva, de 75 a 95, cobrindo todas as nossas áreas. Pretendemos publicar essas cronologias. Essa série faz parte do grande projeto interdisciplinar chamado “Referências“e referências é do que o Brasil mais precisa. Além disso, estamos trabalhando num banco de dados sobre cinema; na área de arquitetura está correndo um projeto de depoimentos dos grandes nomes do Brasil; em literatura recolhemos depoimentos dos principais produtores e escritores.

Quais são seus objetivos agora?
A conclusão do projeto “Referências, com a publicação das cronologias, é uma das metas. A informatização total de anuários e pesquisas é outra -mas precisamos conseguir mais computadores.

Por que você instituiu uma nova área no arquivo, a de pesquisa histórica?
A história fotográfica de um país está vinculada ao processo histórico. Muitas vezes se tem a idéia de que a imagem reflete um fragmento de mundo. Mas o importante é saber o que está além do fragmento, o antes e o depois, para compreender a foto. Isso se passa em todas as manifestações artísticas. Mas o problema maior com a imagem é que ela nos fascina e pensamos que ela expressa a realidade. Mas a história mostra que a imagem é fruto de uma sucessão interminável de montagens técnicas, estéticas e ideológicas.

Fonte:
BARROS, Luciana Cristina. O vigia da memória. Folha de S. Paulo, site, 01.10.1995, Revista da Folha, n.p. (acesso em: 04.01.2025) https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/10/01/revista_da_folha/11.html

Prêmio Jabuti 2008: ‘Noticiário geral da photographia paulistana: 1839-1900’

Em 31 de outubro de 2008 o livro Noticiário geral da photographia paulistana, de Paulo Cezar Alves Goulart e Ricardo Mendes, publicada em 2007 pelo Centro Cultural São Paulo e Imprensa Oficial-IMESP, é contemplado em primeiro lugar na 50ª edição do Prêmio Jabuti, realizado pela CBL, na categoria Arquitetura e Urbanismo, Fotografia, Comunicação e Artes.

O livro, originalmente uma pesquisa finalizada em 1993 pelo arquiteto, especializado em artes gráficas, Paulo Goulart (ETP Artes gráficas), constitui um projeto ampliado em conjunto com Ricardo Mendes (ETP Fotografia), ilustrado em grande parte pela coleção recentemente renovada do Museu Paulista-MP.

Noticiário geral da photographia paulistana 1839-1900 (2007

GOULART, Paulo Cezar Alves; MENDES, Ricardo.  Noticiário geral da photographia paulistana: 1839-1900.  1ª ed.  São Paulo: CCSP/Imprensa Oficial do Estado, 2007.  il.  340p.  24 x 21 cm. Reimpressão: 2011.

Exposições

Veja post sobre catálogos

1979


Biblioteca Mário de Andrade, 00 a 30.04.1979
Exposição Ampulheta 1979
Agendas e calendários de arte editados no Brasil

1980


Casa das Retortas, 23.01 a 00.00.1980
(abertura da nova sede do IDART)
Exibição em quatro módulos do vídeo A história da telenovela
MJ: OESP, 23.01.1980, p.20


Casa das Retortas, 06.07 a 05.10.1980
Aspectos da cenografia e do figurino – teatro paulista do início do século a década de 40
Área Artes Cênicas
.pesquisa: Tânia Marcondes
.texto: Mariângela Alves de Lima
.fotografias: Antonio Saggese, César Charlone Herrera, Valdir Arruda
.documentos associados: catálogo

MJ: O teatro paulista passado a limpo em mostra histórica. OESP, 06.07.1980, p.41.

Casa das Retortas, 05.10 a 31.12.1980 (25.01.1981)
A telenovela 1951/1978 – entre a ilusão e a realidade
Área Comunicação de Massas

.documentos associados: catálogo
MJ: No Idart, a história da telenovela e da vinheta. OESP, 05.10.1980, p.47 (veja post)

Casa das Retortas, 05.10 a 25.01.1981
A vinheta -da iluminura à carroçaria de caminhão
Área Artes gráficas

.documentos associados: catálogo
MJ: No Idart, a história da telenovela e da vinheta. OESP, 05.10.1980, p.47 (veja post)

1981


Casa das Retortas, 25.01 a 12.04.1981
Casa das Retortas: Brás – espaço e uso
Área Arquitetura e urbanismo
.documentos associados: catálogo


Casa das Retortas, 00.04 a 28.06.1981
Balão: a arte do ar e do fogo
Quinze exemplares de balões em todos os formatos, 50 painéis e exibição de documentário

.organização: José Geraldo Martins de Oliveira et alli
.documentos associados: [livro]
MJ: VESPUCCI, Ana Cândida. A arte popular que chega dos céus. OESP, 21.06.1981, p.30

Casa das Retortas, 05.07 a 04.10.1981
Coleção Biblioteca de Arte – desenhos / aquarelas e guaches
.documentos associados: catálogo

1982


Casa das Retortas, 00.01 a 00.00.1982
A gráfica urbana
ETP Artes gráficas
“Quem faz a gráfica urbana? Quem são o pintor de placas e seu auxiliar? Quais os padrões de cores? Quem são os autores?” (OESP, 27.01.1982, p.19)

.documento associado: livro

Casa das Retortas, 04.04 a 00.00.1982
São Paulo hoje
Desenhos e fotos sobre arquitetura paulistana

Casa das Retortas, 17.10.1982 a 16.01.1983
A máscara e o gesto
.coletiva com 142 fotos a partir da documentação organizada pela ETP Artes cênicas, com imagens produzidas, entre outros, pelos fotógrafos:

Djalma Limongi Batista
Gualter Batista
Ruth Amorim Toledo
Sandra Adams
Tereza Pinheiro

.idealização e seleção de fotos:
Berenice Raulino, Maria Lucia Pereira e Tânia Marcondes

.texto: Mariangela Alves de Lima

.documento relacionado:
MJ (Como é feita a arte de representar. OESP, 16.12.1982, p.22)

1983


CCSP, 27.06 a 00.00.1983
A máscara e o gesto
.coletiva com 142 fotos a partir da documentação organizada pela ETP Artes cênicas.
Remontagem de mostra realizada em: 1982.

CCSP, 07.1983
Rever espaços: o espaço cênico segundo Flávio Império
ETP Artes cênicas

.documentos associados: catálogo

1984


Casa das Retortas, 06.09 a 07.10.1984
Momentos de Cacilda Becker
uma seleção de 70 fotos por Fredi Kleemann, em comemoração aos quinze anos da morte da atriz.
ETP Artes cênicas

.seleção de imagens por: Maria Lucia Pereira, Maria Thereza Vargas e Tania Marcondes.
.ampliações pelo: Atelier de Conservação e Restauro do Arquivo Multimeios, por Marcia Ribeiro de Oliveira

.documento associado: FH 0609


.–, 1984
O rádio paulista no centenário de Roquette Pinto: 1884-1984
ETP Comunicação de massa

.organização: Elyzabeth Carmona, Maria Elisa Vercesi de Albuquerue
.documentos associados: catálogo

1986


CCSP, 04 a 19.10.1986
Figurinhas: histórias para colecionar
Uma seleção de álbuns a partir do acervo com cerca de 400 itens, estruturada em 7 temas: Personalidades, Futebol, Conhecimentos Gerais, Animais, Meios de transporte, Visuais e A vida de (piratas, plantas etc)
ETP Artes gráficas

.organização – Paulo Cezar Alves Goulart
.documentos associados: catálogo

CCSP, 08.10 a 05.11.1986
Salas de cinema em São Paulo
ETP Cinema

curadoria – Inimá Simões
com lançamento do livro homônimo

1987


Pavilhão da Bienal, 25.01 a 22.02.1987
A trama do gosto: um outro olhar sobre o cotidiano
ETP Artes gráficas

.curadoria: Sonia Fontanezi
.ass.curadoria: Carlos Moreno, Glória Nogueira Lima
.documentos associados: catálogo

1988


CCSP, 03 a 28.01.1988
Aron Feldman
Exposição, palestra e ciclo de filmes.
ETP Cinema

.organização – Alber Roger Hemsi
.documentos associados: catálogo

–, 1988
A televisão brasileira
ETP Comunicação de massa

.organização: Edgar Ribeiro de Amorim
.documentos associados: catálogo

1989


CCSP, 1989
100 anos da Casa das Retortas
ETP Arquitetura

.organização: Dalva Elias Thomaz, Glória Maria Bayeux, Rosa Camargo Artigas
.documentos associados: catálogo

1990


CCSP, 1990
TV anos 40: quadro cronológico da televisão brasileira: 1950-1990
ETP Comunicação de massa

.organização – Edgar Ribeiro de Amorim
.documentos associados: catálogo

1991


Pavilhão da Bienal, 21.09 a 10.12.1991
São Paulo em revista: uma viagem ao umbigo da cidade

.concepção, roteiro e direção geral: Nando Ramos
.pesquisa: Silvia Fernandes (coordenação), Ana Maria Rebouças (história), Flávio Porto, Fátima Arcoverde, Selma Kaufmann e Pergy Grassi (imprensa), Lothair Americano (música), Ricardo Forjaz C. Souza (urbana), Valdir Arruda (iconografia)
.documentos associados: catálogo

1994


CCSP, 14.07 a 14.08.1994
Anos 50 revisitados
Inclui segmento sobre fotografias industrial e publicitária com imagens de Francisco Albuquerque (1917-2000) e Hans Gunter Flieg (1923-2004).

Em paralelo ciclo de palestras Anos 50 – Momentos da fotografia: jornalismo, fotoclubismo, publicidade, em 8 e 9 de agosto com Hans Gunter Flieg, Helouise Costa e Nadja Peregrino.

.documentos associados: catálogo

1995


Casa do Olhar, Santo André/SP, 06 a 29.07.1995
Fotografia industrial: Hans Gunter Flieg
Fotos do acervo da Divisão de Pesquisas, expostas anteriormente na exposição Anos 50 revisitados, sob nova estrutura de apresentação

1996


CCSP, 06 a 29.05.1996
Warchavchik 100 anos
ETP Arquitetura, ETP Fotografia

curadoria – Ricardo Forjaz Christiano de Souza (Warchavchik, arquiteto), Ricardo Mendes (Warchavchik, fotógrafo e colecionador)
Exposição sobre o arquiteto Gregori Warchavchik (1896-1972) e sua contribuição à constituição de uma arquitetura moderna, registrada por profissionais como José Moscardi, Ugo Dante Zanella e outros. Inclui segmento sobre a produção fotográfica de Warchavchik com ênfase no retrato e, em destaque, a prática do colecionismo de câmeras em seleção de aparelhos reunidos em 15 vitrines.

documentos associados: folheto e catálogo

2001


Exposição virtual, disponível em 12.2001
Imagens de dança
Reunindo cerca de 300 fotografias a partir da documentação gerada pela ETP Artes cênicas, a mostra registra a produção de dança contemporânea em São Paulo. (veja versão lançada em 2005)

2005


Exposição virtual, nova versão disponível em 08.2005
Imagens de dança
curadoria de Maria Cristina Lopes Coelho e Renata Ferreira Xavier.
Agora estruturada como banco de dados a partir da documentação gerada pela ETP Artes cênicas, a mostra registra a produção de dança contemporânea em São Paulo. Coreografias de cerca de 33 grupos de dança surgem em imagens produzidas entre 1976 e 2004 por 29 fotógrafos. A nova versão traz agora um mecanismo de busca que permite acesso por companhia, coreografia, ano e fotógrafo. Mostra esteve disponível online até início de 2016.

Conheça a versão arquivada na Wayback Machine, em o5.01.2008.
A opção de busca, porém, não funciona nesse registro.
https://web.archive.org/web/20080105033531/http://www.centrocultural.sp.gov.br/danca/index.htm


2007


CCSP, 12.05 a 05.08.2007
IDART 30 anos
um balanço de três décadas de produção em documentação e pesquisa pelo IDART e pela Divisão de Pesquisas

curadoria: Sonia Fontanezi (veja texto curatorial)
coordenação: Isis Baldini Elias, com assistência de Andréa Andira Leite e Maria Cristina B. Lopes Coelho

ATENÇÃO: mostra interrompida devido a incêndio parcial do edifício em 17.05.2007, com alteração da data de término para 29.07.07, substituindo a data de término original: 24.06.2007; prorrogação posterior para 05.08.07

documentos associados: folheto e catálogo

Mariangela Alves de Lima, set.2022: novo livro

Crítica teatral no jornal O Estado de S. Paulo entre 1972 e 2011, pesquisadora da ETP Teatro por longo período, lança coletânea com 290 críticas.

Mariangela Alves de Lima: na plateia (Edições Sesc São Paulo)

fonte:
Rios, Jefferson de. Sóbria, precisa e emotiva, crítica põe brilho nas histórias do teatro. OESP, 25.09.2022, Cultura & Comportamento, p.C7 (resenha) (foto)